Header Ads Widget


Vereadores de Alto Paraguai negam extorsão

FERNANDO DUARTE
Diário de Cuiabá

Apesar das gravações que indicam a extorsão, os vereadores de Alto Paraguai (218 quilômetros de Cuiabá) negaram todas as acusações de cobrança de dinheiro para aprovação de projetos e para não afastar o prefeito do município, Adair José Alves Moreira (PMDB).

Até a noite de ontem, os policiais da Delegacia Fazendária haviam interrogado três dos seis detidos na quarta-feira. Segundo a assessoria de comunicação da polícia, foram ouvidos o ex-prefeito do município, Alcenor Alves, e os vereadores Gilbert de Souza Lima, relator da última comissão processante que afastou Moreira, e Aluísio Carvalho Júnior.

Também foram detidos os vereadores Jason Alves de Souza (irmão de Alcenor Alves e presidente da Câmara), Milton de Campos Luz e Valdecy de Almeida Chagas.


A direção da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (UCMMAT) divulgou uma nota ontem informando que precisa se informar sobre a situação para se pronunciar oficialmente sobre o caso.


O presidente da entidade, vereador Unírio Schirmer, o “Ratinho”, expôs que a União “tem por obrigação ajudar e colaborar com os vereadores, mas, em hipótese alguma, concorda com ações negativas que envolvam os seus associados”.


Sobre as declarações de um dos vereadores de Alto Paraguai (que disse na gravação que “todo vereador” pede dinheiro a prefeito), Ratinho disse que “isso não existe” e que a entidade desconhece esse tipo de atitude.


Metade da Câmara de Vereadores de Alto Paraguai foi presa na operação Alcaide, desencadeada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública.


Eles são acusados de cobrarem R$ 2,5 mil por mês do prefeito municipal. Os vereadores e o ex-prefeito estão presos na Penitenciária Central do Estado, na Capital.

Postar um comentário

0 Comentários