Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra o deputado federal Wellington Fagundes (PR) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Fagundes é acusado de peculato (apropriação/desvio de recursos). De acordo com o MPF, ele teria beneficiado com recursos públicos a construtora pertencente a Emerson Douglas Airoldi, que é casado com Magda Rejane Fagundes, sua sobrinha. A transferência dos recursos, orçados em mais de R$ 457 mil, deu-se por meio de um convênio com o Ministério da Integração Nacional, para a realização de obras de drenagem de águas pluviais e pavimentação, no município de Rondonópolis.
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Consta na denúncia que, no depoimento de Valdecir Feltrin (secretário de Rondonópolis à época dos fatos), Fagundes apresentou a emenda ao orçamento da União determinando o repasse de recursos para o convênio e estabelecendo condições para destinar a verba.
No inquérito, o ministério informa que os recursos liberados por meio do convênio eram originários de dotações próprias do órgão e não de emenda parlamentar, “anotando-se, contudo, o fato de o deputado ter intercedido em favor do município para viabilizar a celebração do ajuste”. Além disso, o Ministério ressalta a “majoração dos preços de alguns itens em mais de 100%, acarretando prejuízo no montante de R$ 457.687,45”.
Se dizendo tranquilo, Wellington afirmou que ainda não foi notificado da denúncia, mas informou que o fruto do problema é de uma emenda parlamentar que não foi feita por ele. O deputado ressaltou que a subcontratação da empresa do marido da sobrinha ocorreu porque outra construtora não teve mais interesse no negócio. “O papel do MP é investigar. Respeito, mas irei me defender”. Diário de Cuiabá
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