De forma secreta, a Fifa dobrou os salários dos membros do seu Comitê Executivo, que compõe a cúpula da entidade, para compensá-los por perdas de bônus. Na prática, deu uma garantia de ganhos para os cartolas sem depender do lucro de Mundiais justamente quando a federação internacional enche os cofres com a competição no Brasil. A informação foi revelada pelo jornal “Sunday Times”.
Segundo o jornal, a remuneração atinge US$ 200 mil (R$ 445 mil) por ano, o dobro do valor anterior. Membros do comitê executivo têm que participar de reuniões semestrais para decidir questões da entidade, além de encontros prévios ao congresso da entidade. Eles não dão expediente em Zurique, na sede da federação internacional, com exceção do presidente Joseph Blatter.
Questionada na manhã deste domingo sobre o assunto, a federação internacional recusou-se a comentar o assunto. “Não vamos comentar alegações. Temos um comitê de governança e gestão que decide sobre salários, que pode fazer uma revisão. Eles (membros executivos) recebem compensação. Publicamos relatório financeiro em que constam dados sobre salários”, afirmou a porta-voz da Fifa, Delia Fischer.
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