De azarão a primeiro classificado para a próxima fase no Grupo da Morte, a Costa Rica escreveu seu nome na história das Copas. Depois de bater o Uruguai na estreia, o patinho feio virou cisne: venceu por 1 a 0, nesta sexta-feira, em Recife, a tetracampeã Itália. A festa ficou ainda mais bonita com a presença de Jale Berahimi, musa costarriquenha, que, da tribuna, não se conteve. Solteira, a beldade de 1,73m e 28 anos trabalha como repórter para o grupo Repretel. Pé-quente, ela é apontada como talismã para a equipe. Não era para menos. Em campo, seu país também fazia bonito. Com aplicação tática, disciplina e muito fôlego, não deu chances para a Azzurra. Com a bola nos pés, mostrou paciência mesmo com os pedidos insistentes vindos da arquibancada.
Os gritos funcionaram. Se faltava ar aos italianos, sobrava vontade à Costa Rica. Nem o pênalti claro em Campbell, não assinalado pelo árbitro, aos 43, transformou-se em choro. Um minuto depois, Ruiz aproveitou cruzamento de Diaz e marcou o gol da classificação. “Eu não consigo acreditar. Nosso povo adora futebol e espera há muito tempo esse momento. Estou tremendo e não consigo controlar a emoção. Estou muito orgulhosa da minha seleção”, comemorou a musa no intervalo.
A espera realmente foi longa, já que a Costa Rica não avançava à segunda fase desde a Copa de 1990. Mas faltavam mais 45 minutos. Dedos cruzados, mordida nos lábios, olhar apreensivo… o relógio maltratava Jale, que não aguentou ver os últimos minutos. Nem precisava, com certa facilidade diante de uma Itália feia, sem brilho, a Costa Rica não deu espaços, foi guerreira, alcançou o improvável e, assim como sua musa, fez bonito em campo.
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