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Seu candidato é bandido?


Depois da avalanche de denúncias, investigações, operações da Polícia Federal, do Gaeco, da Polícia Civil, depoimentos e o diabo a quatro, ficou escancarado como funciona a escória política brasileira.


Mas quantos desses políticos foram afastados? Não digo nem da vida pública, mas dos cofres públicos.

Quantos pretendentes a cargos públicos vão registrar candidatura até o final deste mês? Quantos desses estão sob investigação, ou sob suspeita ou já foram denunciados e seus processos estão suspensos por determinação de uma lei equivocada que os deixam impunes?

Vamos pegar o exemplo do mais novo escândalo, a operação Ararath. Muitos investigados e partícipes do esquema denunciado pelo Ministério Público estão ai, lépidos e fagueiros, fazendo alianças e lançando candidaturas. Um deles, Éder Moraes, está recolhido no presídio da Papuda.

Mas nem o hoje presidiário Éder, nem seus antigos comparsas, livres ou ainda livres, foram julgados, logo, continuam aptos a registrar candidatura e pleitearem um cargo eletivo que lhes garantirá a famigerada imunidade parlamentar, foro privilegiado e de quebra, os deixarão com as chaves dos cofres públicos nas mãos.

Isso mesmo, meus caros. Éder Moraes pode se candidatar de lá de dentro da Papuda. Ele não teve os direitos políticos cassados.

O Brasil está coalhado de políticos que possuem processos nas costas e continuam se candidatando. Dentre os muitos delitos existem alguns gravíssimos, que implicam desde desvio de milhões de reais, obras superfaturadas, concessão de privilégios a empresas, falsificações, lavagem de dinheiro, evasão fiscal e até seqüestro e assassinato. Os milhões que deveriam ser revertidos em benefício da população são roubados e só servem para aumentar o patrimônio de ladrões engravatados. Os casos de assassinatos possuem características próprias, ou foram para aniquilar um concorrente ou calar um denunciante, mesmo que este fosse um correligionário.

Mas se a polícia não consegue impedir, se a Justiça não consegue barrar, depende de quem tirar ou não deixar entrar esses vermes da vida pública?

Ai você pensa. Ora, se a legislação eleitoral brasileira permite essas situações escabrosas, então a responsabilidade deveria ser dos partidos políticos, que deveriam selecionar seus candidatos seguindo critérios de moralidade e vida pregressa? Esqueçam! No Brasil de hoje parece que quanto mais se rouba dos cofres públicos, mais poder tem dentro dos partidos.

Depende única e exclusivamente de você, caro leitor. Só você pode fazer isso através de seu voto.

Por isso, antes de decidir seu voto, pesquise, analise, pergunte, tente se informar da vida do candidato, veja seus antecedentes, se já cometeu desvio de dinheiro público, pesquise até seus ancestrais, pra ver se a família não é unida pelo crime.

Hoje há instrumentos para saber quem é quem. Basta usar a internet e pesquisar. Garanto a você que vale a pena.

Não podemos nos tornar cúmplices dos que nos roubam. Não podemos deixar que os processos prescrevam nas nossas mentes. Precisamos ter clareza de que a intenção dessas pessoas é conquistar o aval do eleitor para colocar as estruturas públicas a seu serviço.

Ladrão que roubou, mesmo que tenha sido há anos, e não foi julgado e punido pelo seu crime, continua ladrão, mesmo que se torne deputado, senador, governador ou presidente. Adriana Vandoni

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