Manifesto bloqueia rodovias em sete pontos de Mato Grosso
O bloqueio nas rodovias federais de Mato Grosso já está afetando a vida dos moradores da região Norte do Estado. Em Sinop, por exemplo, há grande possibilidade de a coleta de lixo ser suspensa por falta de óleo diesel para abastecer os 13 caminhões que fazem a coleta. A prefeitura vai destinar, de forma emergencial, uma reserva da Secretaria de Obras para o serviço da empresa terceirizada não parar esta semana.
Quem também sente os efeitos são as indústrias. Um frigorífico de Guarantã do Norte (732 km de Cuiabá) suspendeu os abates nesta terça-feira, pois não tem como escoar a produção da unidade industrial. A carne bovina é transportada em caminhões frigoríficos, pela BR-163, até aos mercados consumidores em outras regiões do país.
Em Sinop, conforme uma fonte de Agro Olhar, os postos de combustíveis estão com baixo estoque nos tanques, já que os caminhões que levam gasolina, óleo diesel e etanol das refinarias e usinas para o Nortão estão impedidos de passar pela rodovia federal – que é a principal rota de ligação da região com o restante do país. "Em pelo menos 11 postos da cidade já não tem diesel e etanol", disse o empresário ouvido pela reportagem.
Caso falte óleo diesel, o transporte de alunos da rede pública de ensino em várias cidades da região também deverá ser afetado, já que os ônibus escolares também ficarão com os tanques secos.
Até mesmo o transporte aéreo deverá sofrer cancelamentos com o bloqueio dos caminhoneiros, pois o combustível para abastecer as aeronaves nos aeroportos de Sinop e Alta Floresta (823 km ao Norte de Cuiabá) é feito por caminhões tanque. No entanto, ainda não há previsões de cancelamentos de voos para esta semana, segundo uma fonte no aeroporto de Sinop.
Quem também já está sentindo o efeito é o setor de construção civil. Em uma loja de uma rede varejista em Sinop, já está faltando cimento para vender. “Não podemos carregar caminhões na fábrica em Nobres, pois o bloqueio na BR-163 impede que as cargas cheguem até nossa loja”, disse um vendedor.
Por enquanto não há previsão de desabastecimento nos supermercados.
Uma reunião na manhã desta terça-feira, entre representantes do setor do transporte de cargas, tradings e governo de Mato Grosso, pode por fim ao movimento de protesto dos empresários e caminhoneiros que transportam grãos. O manifesto pode ser encerrado caso as embarcadoras concordem em praticar, até o final do ano, os preços propostos na Lista de Preço Mínimo do Frete, instituída na Portaria nº 244/2014 da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT).
Apenas em Sinop o trafego de caminhões foi liberado durante a noite. Em Cuiabá, Rondonópolis, Diamantino, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum os transportadores mantiveram a BR-163 e BR-364 trancadas. As duas rodovias são as principais rotas de escoamento de Mato Grosso. Alexandre Alves
Quem também sente os efeitos são as indústrias. Um frigorífico de Guarantã do Norte (732 km de Cuiabá) suspendeu os abates nesta terça-feira, pois não tem como escoar a produção da unidade industrial. A carne bovina é transportada em caminhões frigoríficos, pela BR-163, até aos mercados consumidores em outras regiões do país.
Em Sinop, conforme uma fonte de Agro Olhar, os postos de combustíveis estão com baixo estoque nos tanques, já que os caminhões que levam gasolina, óleo diesel e etanol das refinarias e usinas para o Nortão estão impedidos de passar pela rodovia federal – que é a principal rota de ligação da região com o restante do país. "Em pelo menos 11 postos da cidade já não tem diesel e etanol", disse o empresário ouvido pela reportagem.
Caso falte óleo diesel, o transporte de alunos da rede pública de ensino em várias cidades da região também deverá ser afetado, já que os ônibus escolares também ficarão com os tanques secos.
Até mesmo o transporte aéreo deverá sofrer cancelamentos com o bloqueio dos caminhoneiros, pois o combustível para abastecer as aeronaves nos aeroportos de Sinop e Alta Floresta (823 km ao Norte de Cuiabá) é feito por caminhões tanque. No entanto, ainda não há previsões de cancelamentos de voos para esta semana, segundo uma fonte no aeroporto de Sinop.
Quem também já está sentindo o efeito é o setor de construção civil. Em uma loja de uma rede varejista em Sinop, já está faltando cimento para vender. “Não podemos carregar caminhões na fábrica em Nobres, pois o bloqueio na BR-163 impede que as cargas cheguem até nossa loja”, disse um vendedor.
Por enquanto não há previsão de desabastecimento nos supermercados.
Uma reunião na manhã desta terça-feira, entre representantes do setor do transporte de cargas, tradings e governo de Mato Grosso, pode por fim ao movimento de protesto dos empresários e caminhoneiros que transportam grãos. O manifesto pode ser encerrado caso as embarcadoras concordem em praticar, até o final do ano, os preços propostos na Lista de Preço Mínimo do Frete, instituída na Portaria nº 244/2014 da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT).
Apenas em Sinop o trafego de caminhões foi liberado durante a noite. Em Cuiabá, Rondonópolis, Diamantino, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum os transportadores mantiveram a BR-163 e BR-364 trancadas. As duas rodovias são as principais rotas de escoamento de Mato Grosso. Alexandre Alves
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