MARCOS LEMOS
As articulações em torno da chegada de Erai Maggi e seu grupo
político ao PSD, mesmo não passando pelo governador Pedro Taques (PDT) poderá
consolidar uma maioria dentro da Assembleia Legislativa para o Poder Executivo
que necessitará de votos a partir dos próximos dias para conseguir viabilizar
os projetos de seu interesse, como a reforma administrativa e outras matérias
que mexem com muitos interesses políticos.
A eleição da Mesa Diretora encabeçada pelos deputados, Guilherme
Maluf (PSDB) como presidente e Nininho (PR) como 1º secretário com o apoio de
outros 14 deputados já sinaliza que o governador Pedro Taques terá facilidades
na relação com o Parlamento Estadual que tem capacidade tanto de ajudar como de
atrapalhar o desempenho do chefe do Executivo Estadual.
Mas, a chegada de novos parlamentares sempre é bem vida para
qualquer gestor público, tanto que dos quatro deputados eleitos pelo PSD, a
possível exceção quanto apoio seria de Janaina Riva que é filha de José Riva.
Os demais eleitos, José Domingos, Gilmar Fabris e Pedro Satélite são
parlamentares antigos e com independência de atuação, além de serem do
interior, o que reforça a facilidade na construção de diálogos quanto a
apreciação de matérias de interesse do Estado.
Em que pese o governador Pedro Taques ter mantido a imparcialidade
em relação à Assembleia Legislativa em seus posicionamentos públicos e também
quanto aos deputados estaduais, além de ter dado garantia de que os pedidos a
serem formulados seriam todos republicanos, ou seja, de interesse de Mato
Grosso e da população, a busca de uma folgada maioria representa facilidades e
agilidade na tramitação de matérias, por isso, ao contar com o apoio de parte
dos deputados do PSD, a situação política do governo do Estado estaria
fortalecida, caso Eraí Maggi realmente chegue ao PSD com o cacife de líder
político dado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab.
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