O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar as medidas de restrição impostas por governadores para conter a Covid-19 e afirmou que não colocaria o Exército na rua para cumprir as ordens.
“Jamais adotaria o lockdown no Brasil. E digo mais, o meu Exército não vai pra rua pra cumprir decreto de governadores. Se o povo começar a sair, entrar na desobediência civil e começar a sair de casa, não adianta pedir pro meu Exército. Não vai, nem por ordem do papa”, afirmou Bolsonaro.
No dia 8 de março, o chefe do Executivo já havia dito a apoiadores que, se quisesse, poderia decretar um lockdown nacional para frear o contágio do vírus, mas que não “colocaria o Exército na rua” para “obrigar o povo a ficar em casa”.
Em ação apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nessa quinta-feira (18/3), o presidente da República pede que a Corte suspenda decretos editados pelos governadores do Distrito Federal, Rio Grande do Sul e da Bahia. Segundo o mandatário, não há previsão legal para o toque de recolher, que tem sido adotado em alguns estados e no DF.
No documento ao Supremo, Bolsonaro comparou as medidas de isolamento social impostas por governadores do DF e dos outros dois estados a um “estado de sítio” — instrumento que possibilita ao presidente da República suspender temporariamente a atuação dos poderes Legislativo e Judiciário. Metropoles
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