Depois de mais de 50 anos de história, a Som Livre está saindo das mãos do Grupo Globo. Uma das maiores gravadoras do país, o selo já estava à venda desde novembro do ano passado, é uma propriedade da Sony Music Entretainment a partir dessa quinta-feira (1).
O valor do acordo gira em torno de R$ 1,4 bilhão e ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os valores foram divulgados pela Sony para a SEC, sigla em inglês para Comissão de Valores Mobiliários, que é a agência federal que controla e regula os mercados financeiros dos Estados Unidos.
A Som Livre nasceu em 1969 e foi responsável por lançar grandes artistas da música brasileira, como Djavan, Novos Baianos e Rita Lee. Atualmente, a empresa foca seus esforços em artistas do universo sertanejo, como Marília Mendonça, Jorge & Mateus e Wesley Safadão. O selo já foi o maior do país em muitas ocasiões, mas hoje ocupa a terceira posição, atrás de Sony e Universal Music.
Apesar da mudança de dono, o nome sim Som Livre, que tem grande força no mercado fonográfico brasileiro, seguirá sendo usado. “A Som Livre se tornará um centro criativo independente dentro da Sony Music que continuará a contratar, desenvolver e promover seu próprio elenco de talentos”, disse a Globo em comunicado à imprensa.
Além disso, a gravadora seguirá sendo comandada pelo CEO Marcelo Soares, que agradeceu aos agora antigos donos por todo o suporte oferecido nos 52 anos de história da marca. “O suporte da Globo foi fundamental para o crescimento da Som Livre, sobretudo pela última década quando construímos o negócio ao que ele é hoje”, declarou Soares.
Olhar Digital
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