O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu neste sábado (29) que o país concilie “a saúde com a retomada da economia”.
Em discurso na cidade de Iguape, no interior de São Paulo, o ministro afirmou ser preciso “tranquilizar a população brasileira para que ela possa conosco enfrentar esse desafio sanitário”.
“Vou para o Recife e vou visitar a região do agreste pernambucano, que teve um aumento de casos uma pressão sob o sistema de saúde, e nós vamos levar concentradores de oxigênio para socorrer aquela região”, explicou.
O estado de Pernambuco e outras duas unidades da federação foram alvos de um recurso do presidente Jair Bolsonaro, no STF (Supremo Tribunal Federal), contra as medidas de restrição de mobilidade que visam reduzir a curva de contágio.
Na ação proposta pela AGU (Advocacia-Geral da União), o governo sustenta que Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraná impuseram regras que “não se compatibilizam com preceitos constitucionais inafastáveis, como a necessidade de supervisão parlamentar, a impossibilidade de supressão de outros direitos fundamentais igualmente protegidos pela Constituição e a demonstração concreta e motivada de que tais medidas atendem ao princípio da proporcionalidade”.
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, na quarta-feira (26), Queiroga falou sobre a “preocupação” com a terceira onda e associou um eventual aumento de casos à flexibilização de medidas impostas por prefeitos e governadores para conter o avanço do vírus.
Meta de vacinação
Queiroga voltou a falar neste sábado que o país tem capacidade para vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia, mas admitiu dificuldades na chegada de insumos e vacinas prontas. “A dificuldade com vacinas é mundial não é só do Brasil”, argumentou.
Segundo o ministro, está mantida a previsão de vacinar toda a população adulta até o fim deste ano. “É um desafio não só para o Brasil mas para o mundo inteiro. Mas se nos unirmos contra o nosso único inimigo, que é o vírus, nós vamos conseguir”, discursou.
R7
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