Quando perguntado sobre a divergência entre as decisões, respondeu: “São 55 anos de serviço público e 31 anos no Supremo, sempre atuando com absoluta espontaneidade segundo meu convencimento e nada mais. Sergio Moro foi tido, não por mim, mas foi tido como herói nacional e avançou-se no campo do combate à corrupção mediante atividade desenvolvida na 13ª Vara de Curitiba e chegou-se nos processos de Luiz Inácio Lula da Silva depois desses processos terem percorrido diversas instâncias. Nas vias estreitas do habeas corpus articulou-se o que seria incompetência relativa, não incompetência absoluta, do juízo criminal da 13ª de Curitiba e voltou-se à estaca zero. Daí a perplexidade não foi apenas minha, mas da sociedade em geral. Tivemos, da minha ótica, um retrocesso em termos de combate à corrupção. De qualquer forma pronunciou-se o Supremo e, depois que ele se pronuncia, não se tem mais a quem recorrer.”
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