Em duas semanas, dois crimes esclarecidos pela Polícia Civil repercutiram em Cuiabá. Ana Claudia Flor e Tatiane Borralho de Oliveira Silva são mulheres diferentes, mas com o mesmo caminho: ambas mandaram matar os maridos. Outra coincidência marca os crimes, já que as execuções ocorreram no mesmo mês do ano passado, com intervalo de 11 dias.
O primeiro foi o empresário Toni da Silva Flor, esposo de Ana Claudia. No dia 11 de agosto de 2020, ele chegava em uma academia no bairro Santa Marta, em Cuiabá, quando foi surpreendido por um homem de cabeça baixa.
O homem eram Igor Espinosa, que abordou o empresário dizendo “perdeu”. Em seguida, disparou 5 vezes contra a vítima. Para fechar o acordo com Ana Claudia, fez uma videochamada com mais dois intermediadores, que também foram presos.
Conforme depoimento de Igor à Polícia Civil, ela prometeu pagar R$ 60 mil pela execução. As investigações apontam que, no caso de Ana Claudia, ela mandou matar o marido por receio dele descobrir amantes e para ter acesso à herança.
11 dias depois, o policial militar aposentado Noel Marques da Silva, 52, foi abordado por dois homens quando chegava a sua casa, no bairro Jardim Colorado. Ele foi atingido por tiros na cabeça e no pescoço no momento em que desceu do carro para abrir o portão da casa. A carteira dele com dinheiro e o celular foram encontradas no local.
O problema é que Tatiane contratou Cleyton Cosme de Figueiredo Almeida para matar o policial, dizendo que pagaria um “trem bom” pra isso.
Mas ela nunca efetivou a promessa, o que por vingança, fez com que Cleyon matasse o filho de Noel, Noel Marques da Silva Júnior, sete meses depois.
Depois fez uma videochamada com Ana Claudia e mais dois intermediadores. O acordo era R$ 60 mil, distribuídos em R$ 20 mil para cada.
A mãe de Tatiane, Ana Lopes Borralho Filha de Oliveira, a instigou para que contratasse alguém para matar o genro. para se apropriar da totalidade dos bens e ainda ficar com a pensão do policial, Tatiane ofereceu recompensa a Cleyton, com quem já havia mantido um relacionamento extraconjugal. Gazeta Digital
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