Por Dorjival Silva
As mudanças provocadas pela
transição digital vão afetar além dos comportamentos e atitudes, os postos de
trabalho do futuro. Como os centros educativos estão preparando para uma
formação que atenda às novas demandas?
Alguns destes trabalhos, que
envolvem tarefas repetitivas, serão automatizados. Porém, outros aspectos mais
emocionais e criativos, que requerem processos mais cognitivos, serão melhor
valorizados.
Neste aspecto, a inovação é um
dos âmbitos com mais apostas. Saber interpretar os dados, tanto pelo volume
como por seu caráter heterogêneo, será um aspecto relevante para os
trabalhadores futuros.
Segundo o diretor de Ciência,
Tecnologia e Inovação da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Econômicos – OCDE, Andrew W. Wyckoff, em entrevista ao Observatório Social da
Fundación La Caixa, “a transição para as novas profissões vai requerer
políticas sociais ajustáveis aos distintos cenários populacionais. Há que
ajudar a fazer com que as pessoas se movam e pensem em novos trabalhos, e
permitir que se preparem”, afirmou.
Neste sentido, o sistema
educativo deve ter um papel relevante para orientar as novas gerações. De fato,
muitos sistemas educativos estão afrontando estes desafios com novos planos
curriculares em que põem enfoque à aprendizagem, no uso de oportunidades
relacionadas com novas tecnologias e as chamadas STEM (sigla em inglês
referente à ciência, tecnologia, engenharia e matemática).
Se estima que muitos dos
estudantes se preparam para profissões que já não vão existir, e a escola se
adapta a possíveis cenários de mudança.
Neste cenário, a formação dos
professores é imprescindível. Conhecer as ferramentas das novas tecnologias,
aplicar em sala de aula técnicas para a gestão de processos de aprendizagem,
conhecimentos sobre as competências tecnológicas, e práticas docentes
inovadoras são algumas das novas exigências para atender às mudanças provocadas
pela transformação digital.
FONTE: Funiblogs
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