O MST fez uma balanço bastante negativo e crítico quanto a política da reforma agrária durante os oito anos do governo Lula.
O movimento acusa uma redução de 44% do número de famílias assentadas, redução de 72% no número de hectares destinados aos projetos, e redução do orçamento do Incra pela metade em relação a 2009.
Segundo o MST, o número de famílias envolvidas na luta pela terra na Era Lula (480 mil famílias em 3.621 ocupações de Terra) é próximo ao da Era FHC (570 mil famílias, 3.880 ocupações).
No relatório, o MST também destaca o sertão nordestino onde "tem se intensificado o crescimento do agronegócio e da mineração, com o decisivo apoio dos governos federal e estaduais, através de ações e de recursos públicos na região do Vale do Açu e na Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte, no alto sertão paraibano e no sertão pernambucano."
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