Vinicius Gahyva Martins |
Os dirigentes da AMMP também cobram dos poderes do Judiciário e do Legislativo municipal, o imediato afastamento do prefeito do cargo, como forma de garantir a rigidez das investigações.
Há um ano que o promotor de Justiça ajuizou a ação por improbidade administrativa contra o prefeito com pedido de liminar para que ele seja afastado da prefeitura. A ação está na 4ª Vara Cível, de Tangará da Serra, onde atua o juiz Claudio Roberto Zeni Guimarães, o qual, até hoje, não se manifestou a respeito do pedido de liminar.
Após ser processado, o prefeito de Tangará da Serra moveu uma ação por danos morais contra o promotor de Justiça, na mesma vara daquela comarca; o mesmo juiz já designou a citação do promotor, ao tempo em que, a ação contra o prefeito está parada.
O presidente da AMMP quer garantir a investigação dos crimes administrativos supostamente cometidos pelo prefeito. E, diante da demora de uma decisão da Justiça, Gahyva também cobrará providências do Poder Legislativo municipal.
“Já que a Justiça não dá resposta aos anseios da sociedade de Tangará da Serra, é importante que sejam acionados os mecanismos de controle social, como é o caso da câmara municipal para que essa, como representante do povo, assegure a apuração das graves denúncias de mau uso do dinheiro público”, destacou o presidente da AMMP.
O prefeito de Tangará da Serra foi denunciado pelo seu ex-secretário, José Martinho Filho, após ser demitido do cargo. Ele protocolou as denúncias na promotoria de Justiça. De acordo com as provas apresentadas por ele, foram autorizados pelo prefeito pagamentos indevidos à OSCIP IDHEAS, conforme já havia sido apontado pela Polícia Federal há um ano durante a Operação Hygeia. Além desse fato, há despesas com a compra de cervejas, entre outras ilegalidades.
Ascom AMMP
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