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Mesmo após desvios de R$ 101 milhões, gestão Silval não adotou medidas de segurança

Jardel P. Arruda
Foto: José Medeiros/GCOM MT
Mesmo após desvios de R$ 101 milhões, gestão Silval não adotou medidas de segurança
O secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Paulo Brustolin, afirmou que nenhuma medida foi tomada para aumentar a segurança da Conta Única, mesmo após o escândalo do desvio de R$ 101 milhões, orquestrado por servidores da Sefaz. Segundo ele, não há criptografia e todos os pagamentos são conferidos manualmente.

“Não há nenhum criptografia. Isso nos preocupa muito. Não queremos ter de mandar os pagamentos para o banco sem uma lista. Queremos enviar uma chave criptografada. Então eles nos enviarão outra de volta e toda checagem será feita de maneira eletrônica. Nada foi feito, nenuma atitude tomada mesmo depois do caso da Conta Única”, afirmou o secretário.

Apesar de não citar em nenhum momento o nome do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Paulo Brustolin afirmou que aprimorar a segurança financeiro do Estado é uma questão de determinação e em pouco tempo será possível contar com medidas modernas de segurança. “Até mesmo pequenas empresas usam sistemas criptografados. Isso é uma questão de vontade”, pontuou.

De acordo com o secretário Paulo Brustolin, os R$ 95 milhões que estão em situação de conciliação contábil pendente já estariam confirmados como pagos por serviços devidamente prestados ao Estado de Mato Grosso no caso de todo o processo ser eletrônico e criptografado, seguindo um rígido Plano Operacional Padrão (POP).

“Qualquer empresa séria precisa de um POP, por menos que ela seja. Por que as conciliações estavam sendo de feita manualmente? Porque o POP não está sendo respeitado. O Sistema não está sendo bem montado”, afirmou Brustolin.

Na semana passada, o Governo do Estado de Mato Grosso anunciou providências para recuperação judicial de R$ 101 milhões referente as fraudes detectadas na Conta Única do Estado e também a revisão de R$ 95 milhões de conciliação contábil pendente. O secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, descartou que houvesse rombo, mas prometeu cobrar judicialmente, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), as empresas envolvidas no esquema. 

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