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O ministro da Comunicação Social será o próximo a deixar o governo

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Somente um governo que faz água por todos os lados seria capaz de produzir tantos atos desastrosos ao mesmo tempo. Cid Gomes saiu – ou foi saído ontem – do Ministério da Educação. A presidente Dilma espera a volta do ministro Thomas Traumann, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), para que ele deixe o governo. Traumann poderá pedir demissão se preferir. Ou ser demitido. Ao gosto dele. O ministro voou aos Estados Unidos para acompanhar o estado de saúde de uma irmã, muito doente. Voltará no inicio da próxima semana.
Na ausência dele foi publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo um documento atribuído à Secom com duras críticas ao trabalho de comunicação do governo. Nem a Secom escapou das críticas. O documento circulou entre líderes do PT. Um deles caiu nas mãos de Lula. Foi escrito em papel sem timbre. Ninguém o assina.
O governo credita o documento a Traumann porque ele não negou a autoria em conversa com jornalistas por telefone. A parte do documento considerada por Dilma a mais ofensiva é quando diz que “o governo enfrenta o caos político”. E que será difícil driblá-lo.
Se tivesse dependido de Traumann, ele já teria deixado a Secom desde o final do governo passado. Enfrenta problemas familiares. Sua mulher mora no Rio. E cobra a volta dele ao Rio. Traumann sonha em ocupar o cargo de responsável pela área de comunicação da Petrobras.
O PT sonha com a vaga de Traumann na Secom. A verba de publicidade, ali, é uma das maiores do governo. Se ela cair sob o domínio do PT, o partido planeja usá-la para adoçar a boca de jornais, emissoras de rádio e de televisão regionais, por sua fraqueza dependentes de verbas do governo. Está nos planos do PT investir mais no financiamento de sites e blogs que apóiam o governo, e que também dependem dele para sobreviver.
Por Ricardo Noblat

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